Às
vezes
eu
sou chuva
e
escorro pelas valas
da
desilusão.
Às
vezes
sou
vento
e
percorro alamedas
inutilmente.
Por
que sou chuva?
Por
que sou vento?
Por
que reclamo poemas?
cânticos
tão verdes?
se
já sou inverno
a
entoar hinos de hosana
entre
folhas secas
pisadas
machucadas
demais
para
inventarmos outra igual.
Alvina
Nunes Tzovenos
Palavras
ao Tempo
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