Céus
incertos, turbulentos
tarde
nostálgica
certeza
do nada.
Sei
de céus macios
sem
manhãs errantes
sem
vôos carentes
sem
decisões disformes.
Creio
estar e ser só
entre
falsos duendes
disfarçando
cores mascaradas.
Sei
do longe
onde
urzes são adornos
como
ciprestes entre alamedas
mudas
e frias.
Sou
ave desolada
entre
linhas desiguais
ao
traçar estrelas cálidas.
Imaginação
vestindo pureza
entro
na imortalidade
coberta
de pétalas roxas.
E
nos vales
as
canções chegam tão tarde ...
nem
os meus pobres rios
conseguem
cantá-las.
Alvina
Nunes Tzovenos
in
Palavras ao Tempo
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