Velho Ano
embarcando
. . . sabor
de caricias já mortas.
Novo Ano
cantando
. . . ilusão
de ofertas tão mornas.
Novo Ano a
nascer
é uma
estrela amanhecendo . . .
Velho Ano a
morrer
é um pássaro
fenecendo . . .
Anos
brotando
Anos
partindo,
. . .
madrigais floreando
. . . barcos
fugindo
Novo Ano,
Velho Ano
. . .
janelas de vidas
. . . folhas
secas . . . repertidas.
Velho é o
Ano em que novo
sorriu numa
noite assim . . .
ANO NOVO -
és para mim
aquele ANO
VELHO – o mesmo sem fim!
Alviana
Tzovenos
In: Buscas
de Infinitos