O
velho e o mar
O
mar e o velho.
Duelo,
ciúme.
Vaidade
de pescador
que
amanhece
repetindo-se
entre crepúsculos
lutando
porque
ama o sol e a vida.
Um
não cede lugar ao outro
porque
as
noites são claras
e
o cansaço do velho
não
é o mar
nem
seu barco.
O
velho e o mar
amigos
e inimigos
das
horas iguais e desiguais.
Entre
ódios e amores
compreendem-se
em seus destinos.
Amantes
que se eternizam
solidez
de buscas.
Alvina
Nunes Tzovenos
Palavras
ao Tempo
[Tela de Aleksandr Pretov]
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