Dize
da vaga incerta
a
bailar sem ausências
sobre
teu navio incerto
branco
de ausências e canções.
Dize
das ruas desertas
de
tua canção angústia
desse
desejo de regressos
desse
choro em tuas varandas . . .
Dize
da esperança que não espera
quando
teu universo é paz
da
noite que não desespera
quando
a chuva faz compassos
dentro
d’alma.
Dize
de ti, do tudo
e
do mundo, sem submundo
quando
raízes exalam aromas
e
quando as flores não morrem.
Alvina Nunes Tzovenos
de Palavras ao Tempo
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