Onde
estão as sementes de ti?
que
vaga nuvem descoloriu teus caminhos?
que
espelho de vergonha infernizou tuas heranças?
que
espada frágil, sem lume desafiou teus dias?
por
quais ruas sujaste de preto teus azulados sapatos?
por
que te fizeste tu?
assim,
tão sem memória
tão
sem muros
a
flutuar entre horizontes sem navegação.
Oh,
meu Deus!
os
náufragos já não querem praias
os
religiosos não possuem símbolos
os
desertos continuam a queimar
e a
dor . . .
Oh,
vida!
onde
estão as sementes de ti?
em
tua dor, em tua vida???
de Palavras ao Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário