O vento repousando em minh’alma
veste-se de círios.
Depois balança suave como brisa
sorri brincando de beijar.
... não há maldades desfolhadas
nem perfumes austeros
nem mares açoitando em fúrias...
comungo contigo, ó vento
quando penitencio-me
na agressão do viver ...
Ouço
tua música
ruidosa ou perversa
palestra de minhas inquietações.
Aguardo-te sempre
com a doçura dos que perdoam
com o olhar dos que compreendem
numa expressão de fé.
... como se tu me fugisses devagarinho
respiro tua cor, inteirinho.
Alvina Nunes Tzovenos
Palavras ao Tempo
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