meu balão de São João
com olhos de aço
a me ensinar a subir.
minhas bonecas
prisioneiras de meu amor
de braços abertos
hoje enfadadas de mim.
tantos azuis desmanchados
tantos sóis sombrios
tantas rosas machucadas.
sonhos de loucas coisas
como
areia, cascalho e granito
dos castelos, castelos
que sempre arquitetei.
Ah! que vontade de ser manhã
quando já se faz tão noite
a hora.
Alvina Nunes Tzovenos
in Palavras ao Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário