terça-feira, 2 de julho de 2013

''ABSTRAINDO-ME''



  
. . .  assumo formas distintas
vivo em falso
saboreio a música e a morte

transformo-me em risos e asperezas
em maciez
de vida.

. . .  pressinto um amanhã
contemplo o abraço das distâncias
a expectativa dos ontens sepultados
o fogo que enregela
o relógio hediondo
o inviolável da escuridão
a incógnita do beijo sem amor
e o porquê da espera

Espera do que?
de quem?
de Ninguém ...

Alvina Nunes Tzovenos
Palavras ao Tempo

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