quarta-feira, 18 de setembro de 2013
''EMBRIAGUEZ''
Na sonoridade das luzes opacas
divisa-se a embriaguez
das distancias tocáveis
a luz do mistério nos desertos
os sonhos sufocados
num fim de tarde crepuscular.
A embriaguez
dos ecos colorindo-se
despe formas austeras, vetustas
o amor assume lealdade
o sexo alucinado
ama a razão do amor.
Na sonoridade das luzes opacas
vive-se a embriaguez
do ébrio
sóbrio de ilusões falsas
feliz de realidades dançarinas
ao fingir-se lírios e demônios.
Na sonoridade das luzes opacas
embriago-me
de perdidas emoções.
Alvina Nunes Tzovenos
In: Palavras ao Tempo
[Tela by Rembrandt]
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