Em
quais vezes já morri?
Por
quantas vezes já morri?
Que
importa?
A
quem importa?
O
vento varre tudo.
A
chuva vai e vem
vem
e vai.
O
sol também morre.
Coitado
do sol.
Mas
enquanto
houver
ainda
horizontes meus
bordados
pelas esperanças minhas.
Oh!
essas ilusórias auroras.
E
enquanto houver ainda
rosas
e paisagens
em
retinas minhas
minhas
telas
fugazes
ou mentirosas
então
talvez
eu
ainda, ainda ressuscite
podendo
lutar
e
comigo brigar
na
ânsia louca de buscar
vozes,
olhares e gestos
e
como num carnaval brincar
dentro
e abraçada ao calor
dos
verbos: Voltar – Acreditar.
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