Dize da vaga incerta
a bailar sem ausências
sobre teu navio incerto
branco de ausências e canções.
Dize das ruas desertas
de tua canção angústia
desse desejo de regressos
desse choro em tuas varandas . . .
Dize da esperança que não espera
quando teu universo é paz
da noite que não desespera
quando a chuva faz compassos
dentro d’alma.
Dize de ti, do tudo
e do mundo, sem submundo
quando raízes exalam aromas
e quando as flores não morrem.
Alvina Nunes Tzovenos
Palavras ao Tempo
Classifico teu blog como um encontro de paz, parabéns amiga! são lindas tuas poesias e muito acolhedoras, é um relaxamento da nossa alma, ficar por aqui mergulhando neste fantástico magico mundo da poesia!
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